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Meta muda diretrizes e regulamentações para 2025. E agora?

Em 2025, a Meta, empresa controladora de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, continua a implementar mudanças significativas que impactam diretamente a forma como indivíduos e empresas se conectam, comunicam e operam no ambiente digital. Essas alterações não apenas refletem avanços tecnológicos, mas também novas dinâmicas regulatórias, econômicas e sociais, que exigem atenção especial dos empresários e empreendedores. 

Mudanças da Meta e seus Impactos no Cenário Global e Brasileiro em 2025 

A Meta, uma das empresas mais valiosas do mundo, com receitas publicitárias que atingiram US$ 39,88 bilhões somente no terceiro trimestre de 2024 (fonte: MobileTime), segue influenciando o panorama digital, político e econômico global. Contudo, recentes alterações em suas políticas e ferramentas refletem tendências globais que têm impactos diretos para governos, empresas e a sociedade civil. 

Fim dos Filtros do Instagram 

No início de 2025, a Meta desativou os filtros criados por usuários no Instagram, os chamados filtros Sparks, permitindo apenas o uso de filtros desenvolvidos pela própria empresa. Segundo a Meta, a iniciativa visa promover um ambiente mais “natural” e menos associado a projeções irreais de beleza. Essa medida, embora bem-intencionada, gerou debates sobre a liberdade criativa e os impactos econômicos para criadores de conteúdo e marcas que utilizavam essas ferramentas para engajar seus públicos. 

Políticas de Checagem de Fatos 

Da mesma forma, outra mudança significativa é o encerramento do programa de checagem de fatos por especialistas na plataforma. Agora, o modelo adotará a checagem comunitária, semelhante ao implementado por Elon Musk no X (antigo Twitter). A medida, segundo a Meta, busca promover a liberdade de expressão e a descentralização da moderação de conteúdo. No entanto, críticos apontam que esse modelo pode facilitar a disseminação de desinformação, colocando em risco a integridade das informações compartilhadas, especialmente em contextos políticos sensíveis. 

No Brasil, essa alteração despertou reações de autoridades. A Advocacia-Geral da União (AGU) expressou preocupações com as novas políticas, questionando como a Meta garantirá o cumprimento de leis que combatem crimes de ódio, racismo e homofobia. Em resposta, a Meta afirmou que as mudanças, por enquanto, serão implementadas apenas nos Estados Unidos e reafirmou seu compromisso com a transparência e os direitos humanos. 

Reação do Governo Brasileiro 

A questão ganhou destaque em uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, que discutiram a regulamentação das redes sociais. O governo brasileiro defende medidas para combater discursos de ódio e assegurar a veracidade das informações nas plataformas digitais. A criação de um grupo de trabalho para avançar com propostas legislativas sobre o tema foi anunciada, destacando a necessidade de conciliar regulamentação com o impacto econômico sobre empresas como a Meta. 

Oportunidades e Desafios para Empresários 

Para empresas e empreendedores, essas mudanças apresentam desafios e oportunidades. O fim dos filtros Sparks, por exemplo, pode exigir a reformulação de estratégias de marketing visual e de engajamento. Por outro lado, a busca por um ambiente mais natural pode gerar novas oportunidades para marcas que valorizam a autenticidade em suas campanhas. 

Já a reestruturação das políticas de checagem de fatos levanta questões sobre como marcas e anunciantes devem se posicionar em um ambiente onde a desinformação pode se proliferar mais facilmente. Empresas que adotarem uma comunicação ética e transparente poderão se destacar, conquistando a confiança dos consumidores em um momento de maior escrutínio social. 

Conclusão 

As transformações promovidas pela Meta ilustram uma nova era para as plataformas digitais. Essa era é caracterizada por um equilíbrio delicado entre liberdade de expressão, regulamentação e interesses econômicos. Para empreendedores, é crucial compreender essas mudanças e suas implicações, aproveitando as oportunidades e se preparando para os desafios que elas trazem. 

Agora, as big techs agem para barrar esses movimentos que ameaçam sua hegemonia de mercado. O apoio a Trump simboliza isso, e a mesma coisa se repetirá em outras eleições nos próximos anos, como na Alemanha, França e Brasil. Aprovar uma regulamentação para o setor torna-se urgente.  

Bem-vindos à nova era das plataformas. 

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