Nosso blog

Confira as novidades sobre o terceiro setor!

IA e Marketing Esportivo – Dá jogo?

Em 2024, a utilização de IA por empresas foi de 72%, ante 55% em 20231. O universo esportivo, cujo ápice no ano passado foram os Jogos Olímpicos de Paris™, também se valeu desta tecnologia em suas atividades. Mas, será que IA e Marketing esportivo dão jogo?

Nas Olimpíadas, a inteligência artificial esteve amplamente presente na avaliação de desempenho, precisão de resultados e treinamento dos atletas. Mas e quando o marketing entra em campo? Como a IA auxilia no engajamento de fãs, consumo e relacionamento com o público-alvo, por exemplo?

Exclusividade em meio ao oceano de informações

Se antes a audiência de um evento esportivo, seja in loco ou na TV, era disputada com outros canais, cinema e teatro, atualmente os adversários se multiplicaram. A vivência multitelas é cada vez mais normalizada. Cabe, portanto, a lógica de Nilton Santos quando enfrentou Garrincha: não vamos conseguir combatê-lo, então vamos trazê-lo para nosso time.

Ou seja, o marketing esportivo tem em mãos um importante aliado na fidelização de stakeholders. O fã de esporte atual procura por experiências exclusivas e personalizadas, que façam com que o tempo investido nesta relação seja memorável. Isso vale tanto para o evento em si, quanto para o ambiente que o cerca.

Oportunidades no universo multitelas

Plataformas de streaming entenderam esta nova realidade e se tornaram players fundamentais nas transmissões esportivas. Amazon Prime, Disney+, Max e Netflix exibem com exclusividade disputas de diferentes modalidades. Esta última alcançou 65 milhões de espectadores na luta de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul, em novembro de 20242.

Desta maneira, conseguem oferecer diferenciais que envolvam o evento, como canais unicamente de comentários e análises, exclusivos para celulares e tablets; link para aquisição de produtos licenciados, aliados ao jogo (“se o jogador X fizer uma cesta de três pontos, o tênis igual ao dele terá desconto no QR Code na tela”); parcerias com deliveries de alimentos, criando combos personalizados.

Apps e redes sociais também têm a oportunidade de moldar seu conteúdo de acordo com as expectativas da audiência esportiva. Podem focar suas câmeras em um atleta específico e transmitir somente a participação deste, ou exibir o evento com POV do banco de reservas; bem como criar replays em tempo real para compartilhamento, ou conteúdos de estrelas esportivas personalizados para membros.

O icônico torneio de tênis US Open tem seu app oficial desenvolvido pela IBM. O serviço apresenta dados sobre jogadores e partidas, além de fantasy game. Também é útil para quem está no complexo de Flushing Meadows, com informações de horários, mapas e compras de ingressos e em restaurantes e lojas locais3.

Conclusão

Não há dúvidas de que difusão da inteligência artificial expanda as possibilidades de relacionamento em todos os setores da economia. O universo esportivo, cujas atuações residem também no varejo, serviços e entretenimento, possui uma ampla gama de oportunidades ainda a serem exploradas.

Cabe aos atores, assim, lapidá-las e utilizá-las de forma a intensificar o sentimento de pertencimento do público-alvo, fidelizando-os e trabalhando para que se tornem torcedores, consumidores e influenciadores. Cada dispositivo de compartilhamento de conteúdo é um parceiro na difusão de eventos, acontecimentos e personalidades do esporte.

Gostou do conteúdo? Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn