Diana Vreeland disse uma vez: “As tendências são populares, o estilo é pessoal.” Seja na moda, no gráfico, ou no visual, o design está em constante transformação. Um bom design, aquele que desperta sensações e nos envolve, como um cheiro de café, precisa ir além do extraordinário. Ele exige inovação, estética apurada, funcionalidade, cultura e um compromisso com a sustentabilidade.
No ápice de uma tecnologia voraz e da celeridade de um mercado global, as tendências emergentes são fundamentais para garantir a manutenção e a sobrevivência. Mas não basta seguir o rio: é urgente resgatar a ousadia de criar estilos autênticos e revolucionários, aqueles que não apenas acompanham, mas definem eras e movimentos.
Então, o que podemos considerar como ‘caneta no bolso’ para o próximo quarto de século?
Inteligências Artificiais
Indiscutivelmente, as ferramentas de inteligência artificial são o nosso ponto de partida. Automação de tarefas, criação de layouts e otimização de tempo estão entre os principais benefícios no uso das ferramentas de design assistidas por IA.
Sustentabilidade
Paralelamente, é essencial estar atento ao resgate constante dos selos sustentáveis. O uso de cores e materiais ecológicos, a minimização de resíduos e mensagens de conscientização ambiental ganham ainda mais relevância. Tudo isso pode ganhar vida por meio de tipografias expressivas e personalizadas, paletas de cores vibrantes inspiradas na natureza, que convergem contrastes vivos e tons suaves, como o Mocha Mousse, por exemplo, seguindo a cultura indulgente do Little Treat, segundo a dona Pantone. Será que ela pega?
Além disso, o ano de 2025 deverá ser marcado por linhas limpas, formas sólidas e texturas minimalistas, que traduzem simplicidade e sofisticação. Fechando essa lista, destacamos o poder do movimento nas telas. O audiovisual continua a todo vapor, transformando peças e projetos estáticos em narrativas dinâmicas e impactantes. Ter uma voz mais forte, torna-se essencial para o desafio de ser notado e se destacar, seja no vasto mar das redes digitais ou na caleidoscópica selva de pedra das comunicações urbanas.
Seja corajoso para arriscar
Contudo, há momentos em que o bom designer precisa ter a coragem de ousar, arriscar e defender uma novidade. O mundo precisa de coisas novas, e o novo precisa de bons amigos! Criar uma receita de bolo não é tarefa fácil, mas é exatamente isso que garante a preservação de algo tão essencial quanto a identidade, seja do criador, ou de sua criatura.
Crie! Explore novos conceitos, brinque com cores atípicas e experimente formas descontruídas. Faça as pazes com o estranho! Deixe que ele seja não apenas visto, mas compreendido. Aposte mais nele como solução e menos como erro, ou como algo simplesmente diferente do que os outros estão fazendo por aí. Permita-se ser surpreendido e dar vida ao original. Seja como uma criança que ganha uma caixa de lápis de cor de presente, rabisca o seu próprio mundo e vem te mostrar, muito humilde, mas com orgulho: “Olha o que eu fiz!”
Por isso, anote aí: o bom design é aquele que comunica, vicia e conecta. Ele nos convida a olhar além do óbvio, abraçar o diferente e valorizar o processo tanto quanto o resultado. Principalmente o processo! Pois, no final das contas, o verdadeiro propósito está na capacidade de narrar. Ele emociona, inspira e transforma.
Que 2025 seja o ano dos criadores ousados. “Olha o que eu fiz!” — que este seja o nosso lema!
